Mais uma vez sou levada a falar sobre o tempo...entretanto não mais sobre as nuances do tempo que passa, que deixa, que traz...mas sim do aqui e agora.
É possível viver plenamente o aqui agora? Diante dessa proposta, o que fazer com as cicatrizes do passado e ansiedade do futuro? Não sei se viver plenamente o aqui agora pressupõe deixar de lado o passado e o futuro...acho que dá sim para se fazer presente, fazendo as pazes com o passado e respeitando (não ansiando) o futuro.
Aqui, onde o olho mira
Agora, que o ouvido escuta
O tempo, que a voz não fala
Mas que o coração tributa
No aqui e agora há o tempo do encontro e o tempo do desencontro. E, mesmo o desencontro, não significa necessariamente algo negativo. Um desencontro que permite que o tempo atue e reconfigure um novo futuro, resultado da soma das vivências reais do aqui e agora, da riqueza que o inesperado traz, do permitir que esse inesperado se faça presente.
Aqui, longe, em Nova Deli
Agora, sete, oito ou nove
Sentir é questão de pele
Amor é tudo que move
Alegria por fazer parte do movimento do amor.
O melhor lugar do mundo é aqui
E agora
O melhor lugar do mundo é aqui
E agora
(Gil)
Respirei esperança ao lê-la :)
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