sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A parte que me cabe neste latifúndio

Uma casa no meio de uma floresta linda, toda de vidro.


Um amor que une duas pessoas e que tem como resultado, no concreto, a construção dessa casa.


De vidro, com cheirinho de mato e de amor.






Antes: ouvir uma história dessas e achar um encanto, mas impossível, surreal, possível só no "mundo dos outros".
Agora: sentir como uma coisa possível, cheirosa, linda e real. Não tem mais abismo, não tem mais "mundo dos outros", tem sim o meu mundo crescendo tanto dentro de mim à ponto de caber no exato espaço desse mundo todo.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

um jeito, sem jeito.

Você não cabe em minha vida, apesar dela ter o seu formato.

(...)

O encontro com as idiossincrasias da vida faz com que a vida mesma se amplie, ganhe outra amplitude e se faça notar não como algo que tem um formato, mas sim, como algo que se faz para além de qualquer formato.
A forma não existe mais porque a fôrma também não. Sua fôrma não cabe mais na minha forma. Minha forma não é mais a sua.

(...)


O jeito do meu jeito.
A forma do meu jeito.
O seu jeito com o meu jeito.
Um jeito meio sem jeito.